Suite Bergamasque


Sou completamente apaixonada por música clássica desde os meus 14 anos de idade. 

Segundo alguns estudos, a música clássica pode auxiliar a reduzir a dor e a ansiedade, baixar a pressão arterial, combater a insônia, aumentar e despertar emoções, ajudar no desenvolvimento do cérebro das crianças e até mesmo dos bebês.

Nesses quase 20 anos escutando diversos compositores tenho alguns preferidos, bem como algumas obras específicas também muito estimadas por mim, como:

1- Ludwing Van Beethoven com a sua magnífica Sinfonia de número 5; 

2- Wolfgang Amadeus Mozart com Eike Kleine Nacht Musik;

3- Johann Sebastian Bach com a Tocata e Fuga e a Minueto;

4- Piotr Ilitch Tchaikovski com sua formidável Valsa das Flores;

5- Fredérich Chopin com o Prelude no. 15. Raindrop;

6- Franz Schubert com a conhecidíssima Ave Maria, originalmente Ellens Gesang 3. Op.5216, D.839;

7- Antônio Vivaldi e suas Quatro Estações; 

8- Geord Friedrich Handel em Hallelujah;

9- Richard Wagner em Ride oh the Valkyries;

10- Giusepe Verdi em Marcha Triunfal da opera "Aida";

11- Robert Schumann em Traumerei;

12- Richard Strauss em Danúbio Azul


Além desses tem um compositor que sou completamente rendida por sua excelência em Suíte bergamasque, chamado de Claude Debussy.

A Suíte bergamasque é uma famosa suíte para piano de autoria do compositor francês Claude Debussy, publicada entre 1903 e 1905.

Composta por quatro partes ou movimentos chamados:

  1. Prélude
  2. Menuet
  3. Clair de lune
  4. Passepied


O terceiro movimento da Suíte bergamasque é o mais conhecido, intitulado "Clair de lune", luar na língua francesa e o que faz meu coração pulsar mais forte.


De acordo com o jornal Tribunapr, para chegar a compor sua grande obra, Claude Debussy superou inúmeras barreiras. 

Em 1862, quando nasceu, sua família passava por dificuldades e o menino de cabeça disforme e temperamento extremamente introvertido chegou a ser apontado como vítima de um retardamento mental, incapacitado para o aprendizado, inclusive da música. 

Filho de um pequeno comerciante de Saint Germane en Laye, teve uma infância humilde e repleta de rejeição.

Aos nove anos de idade, Debussy teve seu primeiro contato com o piano, instrumento para o qual compôs Clair de Lune. Isto ocorreu quando residia em Cannes, na casa de seus padrinhos. Os primeiros professores nunca viram nele qualquer potencial. Era um aluno considerado medíocre e foi rejeitado ao tentar estudar no conservatório de música de Paris. Por insistência de uma influente professora, acabou aceito, porém com reservas.

Foram mais de 10 anos de estudos exaustivos e conflitos com seus mestres. Debussy insistia em modificar os rígidos padrões de composição e execução da música erudita. Um temperamento inquieto, contestador, que levou-o rapidamente a entrosar-se na efervescência cultural da época, na qual despontavam Rimbaud, Balzac, Manet, Renoir e Van Gogh.

O destino levou Debussy a ser um dos compositores mais executados em toda França e ser incluído como um dos expoentes do movimento impressionista. Sua obra converteu-se na precursora da música moderna e o elevou ao status de um dos mais importantes compositores do final do século 19 e começo do 20.

Caso você queira escutar Suite bergamasque, segue o link para sua apreciação. 

Suite bergamasque 

Garanto que não irá se arrepender. Claire de lune está por volta dos 11 minutos e 28 segundos.

Com carinho, Dani


Obrigada pela visita!





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